Ex-presidente denuncia uso do sistema de justiça como arma contra a direita e alerta para risco à democracia no Brasil
Por Redação | 9 de maio de 2025
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, tem sido alvo de uma série de investigações, bloqueios e medidas judiciais que, segundo ele e milhões de brasileiros, configuram uma clara perseguição política orquestrada por setores do Judiciário — em especial por membros do Supremo Tribunal Federal (STF). O que era para ser o equilíbrio entre os poderes virou, na prática, uma máquina de repressão contra um dos líderes mais expressivos da direita brasileira.
Desde que deixou o Palácio do Planalto, Bolsonaro viu sua liberdade política e seus direitos civis serem colocados em xeque. Teve o passaporte apreendido, foi proibido de usar redes sociais e hoje é investigado até por reuniões privadas e frases ditas em ambientes fechados. Tudo isso sem julgamento conclusivo, sem direito pleno de defesa e, em muitos casos, sem provas robustas que justifiquem tamanha hostilidade institucional.
Para muitos juristas e analistas independentes, o que se vê é uma distorção do papel do STF: ministros que deveriam zelar pela Constituição estão assumindo posturas de acusadores, extrapolando suas competências e assumindo o protagonismo político do país. O inquérito das fake news, por exemplo, nasceu sem provocação do Ministério Público — uma exceção no sistema de Justiça — e abriu precedente para perseguir deputados, jornalistas, influenciadores e o próprio Bolsonaro, sob a justificativa vaga de “atentado à democracia”.
A verdade é que o ex-presidente nunca defendeu ruptura institucional. Bolsonaro sempre apelou ao povo, à Constituição e às Forças Armadas dentro dos limites democráticos. Seu discurso pode ter sido duro, por vezes provocativo, mas sempre esteve amparado no direito à liberdade de expressão. O que está em jogo, segundo ele próprio, não é apenas sua reputação, mas o direito do cidadão comum de discordar, de protestar e de pensar diferente da narrativa imposta por uma elite togada.
Mesmo com todas as restrições, Bolsonaro segue sendo o principal nome da oposição. Seus atos públicos ainda reúnem multidões, e sua popularidade permanece intacta em diversas regiões do país. Sua força política incomoda — e talvez por isso o sistema tente silenciá-lo antes que ele possa disputar novamente o cargo mais alto da República.
Para seus apoiadores, o que ocorre hoje é uma tentativa clara de cassar não só seus direitos políticos, mas de apagar sua influência e minar a esperança de milhões de brasileiros que veem em Bolsonaro um representante legítimo do povo. E quando a Justiça se torna instrumento de vingança ou controle ideológico, a democracia corre sério risco.
Jair Bolsonaro segue de pé. Mesmo sem mandato, continua sendo a maior ameaça a quem deseja calar vozes conservadoras no Brasil. E cada ataque que sofre só reforça a percepção de que o que está em julgamento não é um homem — é a liberdade de todo um país.