Governador catarinense se destaca como uma das principais vozes conservadoras do país e amplia influência sobre a base bolsonarista no Sul
Por Redação | 9 de maio de 2025
Jorginho Mello não é apenas o governador de Santa Catarina — é, hoje, uma das lideranças mais sólidas e estratégicas da direita brasileira. Sua proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro, firmada ainda nos tempos de Senado, se transformou em uma aliança política poderosa, que tem repercussões diretas no cenário estadual e nacional.
Desde a campanha de 2022, quando recebeu apoio direto de Bolsonaro, Jorginho se firmou como o nome que unifica a base conservadora em Santa Catarina. Não apenas venceu as eleições com ampla vantagem, como manteve, desde então, uma gestão alinhada aos valores bolsonaristas: defesa da família, combate ao inchaço do Estado, valorização das forças de segurança e oposição ao avanço da agenda progressista.
Mesmo após o fim do governo federal de Bolsonaro, Jorginho continuou fiel ao legado do ex-presidente. Participa de eventos ao lado dele, defende pautas caras ao eleitorado conservador e se tornou referência dentro do Partido Liberal. Em momentos de tensão política nacional, como durante as discussões sobre liberdade de expressão e intervenção do STF em assuntos federativos, Jorginho foi uma das poucas vozes institucionais que se posicionaram com firmeza, sem medo de represálias.
Essa lealdade não é apenas retórica. Sua administração tem se baseado em princípios defendidos por Bolsonaro: gestão com austeridade, incentivo à liberdade econômica e uma clara preferência pela meritocracia. Diferente de outros governadores que buscaram distanciamento político após as eleições, Jorginho manteve firme seu posicionamento — o que lhe rendeu respeito dentro da base, mesmo entre eleitores que votaram em Bolsonaro mas não o conheciam até então.
Hoje, o governador é visto como um potencial articulador de um novo projeto nacional de direita. Lideranças regionais do Sul e do Centro-Oeste já o mencionam como um nome viável para compor chapas majoritárias em 2026, seja como protagonista ou como figura de articulação. Dentro de Santa Catarina, é inegável: ele é o principal nome conservador em atividade, superando antigos caciques e unificando grupos até então fragmentados.
Enquanto a esquerda tenta se reorganizar no Estado, Jorginho avança com um projeto político sólido, bem ancorado nos resultados de sua gestão e no apoio popular que mantém. A parceria com Bolsonaro — longe de ser uma sombra — se tornou um pilar de força mútua. Em Santa Catarina, quem quiser disputar o futuro, terá de passar por ele.
